Não sou aquilo que temes
sou o teu olhar refletido no espelho
sou fragmento de incertezas
e sou a certeza de teus fragmentos
O que não nos torna ao todo uma muralha
é o que nos torna tijolos de lembranças esquecidas
Eu sou uma certeza de que há duvidas
Eu sou teus passos no escuro
Sou uma resposta inacabada
em papel de manuscritos em branco
Onde a certeza não está escrita
e as duvidas se tornaram respostas
Sou cacos de um espelho sem medida
somos uma corrente sem fim
De todos me tornei o que está ao seu lado
Seja bem vindo!!
"Quando minhas mãos palidas
deixarem cair a última caneta
em um quarto barato,
eles vão me achar lá,
e nunca saberão
meu nome
minha intenção
nem o valor
da minha fuga"
(Charles bukowski)
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
"Sou cacos de um espelho sem medida
somos uma corrente sem fim..."
O fim de um começo de uma imensidão de cacos...cacos de alma, cacos de consciência...
A cada dia suas poesias estão melhores. Como é bom ler esses versos e perder-se na imensidão...de cacos ou não.
Postar um comentário