.Nesse dia de chuva silenciosa,quando estávamos quietos sentindo o silencio sem fazer perguntas,ele apareceu.Cabelos ruivos,terno preto e camisa vermelha.Sentou-se no sofá do nosso lado e nos deu respostas.Ofereceu sua mão e a apertamos.
.Nesse maldito dia ,quando enxergamos o prazer no silencio.A dor de duvidas,respostas insanas.O cheiro de seu cigarro negro,empestando toda a sala.Olhamos no fundo de seus olhos.e vimos a criação da luz,palavras piegas ditas por homens sábios, vi tolos carentes e de grande força exterior,mas fracos de força interior.Ela estava comigo ,sentada ao meu lado.Eu passava a mão por seus pelos pubianos, e o melhor de tudo era seu sorriso.Ele nos observava.E por fim ,as partículas daquela realidade se desfizeram.Acordei bufando e só em minha cama.O quarto escuro.Fui até a sala e a encontrei vazia.Senti o cheiro do cigarro negro.vesti minhas roupas e sai,pois ainda sentia medo e naquela noite ouvi vozes sussurrantes que saem do silencio.Vozes que diziam que antes mesmo das luzes serem criadas,A escuridão já estava por toda a parte.
Seja bem vindo!!
"Quando minhas mãos palidas
deixarem cair a última caneta
em um quarto barato,
eles vão me achar lá,
e nunca saberão
meu nome
minha intenção
nem o valor
da minha fuga"
(Charles bukowski)
segunda-feira, 12 de março de 2007
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