Sou mais um que chegou a superfície
E o ar queima como fogo
Mas há tanto a ser desprezado
E tão pouco a ser visto..
Como obtenho força
Para pegar em minha caneta?
Se a uso para expulsaste de dentro de mim
As palavras custam caro
E não tenho o por que de compra-las
Mas respiro!
Mesmo que seja o fogo do acaso
Eu respiro
Minha deformidade interior
Somente pode ser vista
Aos meus olhos
E o maior acusador
É meu reflexo
Encontra-se e mtoda agua e espelho
E me segue como uma lembrança
Não a violações capazes de trazer
De volta as palavras
Pois é necessário
Respirar esse fogo sagrado
e consumidor
Mas eu corro contra o acaso
quando abro meus olhos
E respiro
Não há mais necessidades
E o fogo me consome
Ele me muda
E arde em mim
Como o amor simples
Como uma violação
Como os erros
E a única violação necessária
É a mudança interior..
Seja bem vindo!!
"Quando minhas mãos palidas
deixarem cair a última caneta
em um quarto barato,
eles vão me achar lá,
e nunca saberão
meu nome
minha intenção
nem o valor
da minha fuga"
(Charles bukowski)
domingo, 26 de agosto de 2007
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