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"Quando minhas mãos palidas deixarem cair a última caneta em um quarto barato, eles vão me achar lá, e nunca saberão meu nome minha intenção nem o valor da minha fuga" (Charles bukowski)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Vida de coiote

Acordei um uma dor de cabeça que parecia uma bomba relógio preste a explodir.As únicas lembranças que eu tinha em minha cabeça eram a minha entrada no bar , o pedido de uma dose de whiskey ao garçom ,e depois flashs de uma conversa com um cara.Não imagino como cheguei em casa.Desde que acordei reparei outra coisa, meu braço: Está dormente.Olho pro lado e não é por acaso, Tem uma mulher encima dele!e muito feia por sinal Pelo visto estou na casa dela, ou em um hotel barato.Tento retira-la de cima de meu pobre braço mas ela sussurra algo que não entendo,Mata-la?mastigar meu braço feito um Coiote ?isso me causaria sérios problemas e também muito trabalho.Não, tenho que pensar em algo melhor.Tento me lembrar onde a conheci, mas nesse momento, não lembro nem o meu nome.
.Ouço batidas na porta, e gritarias. È o marido dela,dessa vez é inevitável, tenho que acorda-la, dou três cutucões nela: nada.Bato em seu rosto: Nada. Checo seu pulso: Merda! Ela ta morta.Tiro o corpo de cima de meu braço, e resolvo pular a janela :Estou no décimo segundo andar de um hotel vagabundo.Entro no quarto,coloco minha roupa e abro a porta esperando minha sentença final, O marido dela me olha,e eu surpreso reparo que é o tal cara da minha lembrança.Ele calado vai até a cama,Checa o pulso dela ,volta e fala:

- Certo..como combinado,Dois mil. Entregou - me um bolo cheio de notas de cinqüenta.

.Resolvi ficar calado e ir embora enquanto ele cuidava do corpo,A ressaca havia passado,Então aprendi algo:Quando estamos bêbados, aceitamos qualquer trabalho.

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