Seja bem vindo!!

"Quando minhas mãos palidas deixarem cair a última caneta em um quarto barato, eles vão me achar lá, e nunca saberão meu nome minha intenção nem o valor da minha fuga" (Charles bukowski)

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Aviso

Atenção senhoras e senhores(Como se eu tivesse muitos leitores)mas agora começarei um período em que postarei algumas colunas e ensaios que escrevi quando estava em meus dias de bebedeira e sem trabalho.Tentei ao Maximo tirar as palavras de dentro para fora e acredito que vocês verão que elas estão com uma pitada de euforia alcoólica.Por isso desejo que deixem suas criticas e se quiserem podem me chamar a vontade de louco( O que duvido que não acharão de min depois de lerem algumas linhas,na verdade já estou acostumado)haverão poemas e até contos( Como vocês podem ver era o que se resumia esse blog ) entre algumas das tais postagens.

Vocês verão desabafos e baboseiras minhas sobre o trabalho,religião,vícios e demais assuntos.Peço que não se assustem com o linguajar que usei em alguns de meus textos.Grato e brindarei a essa fase louca e tola.

O preço da palavra

Existe o preço da palavra

a se pagar

e como juizes

eles cobram

uma resposta


Há sempre explicaçoes

a dar

ha tudo e a todos

E somente deixando

o passado

no caminho que se

segue

poderá se esconder na nevoa


Assim tua palavra

será livre

do preço

e das correntes da mentira


E deixaras de ser um homem

que vestes teu passado

e sers livre e nu

como o futuro..

domingo, 26 de agosto de 2007

Fogo da superfície

Sou mais um que chegou a superfície
E o ar queima como fogo
Mas há tanto a ser desprezado
E tão pouco a ser visto..

Como obtenho força
Para pegar em minha caneta?
Se a uso para expulsaste de dentro de mim

As palavras custam caro
E não tenho o por que de compra-las

Mas respiro!
Mesmo que seja o fogo do acaso
Eu respiro
Minha deformidade interior
Somente pode ser vista
Aos meus olhos

E o maior acusador
É meu reflexo
Encontra-se e mtoda agua e espelho
E me segue como uma lembrança

Não a violações capazes de trazer
De volta as palavras
Pois é necessário
Respirar esse fogo sagrado
e consumidor

Mas eu corro contra o acaso
quando abro meus olhos
E respiro
Não há mais necessidades


E o fogo me consome
Ele me muda
E arde em mim
Como o amor simples
Como uma violação
Como os erros

E a única violação necessária
É a mudança interior..

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Poesia do ódio

Ressuscitar lembranças

Mortas

Acordar no escuro

Sufocante

e ouvir vozes do

silencio


Não são o aviso

Que deve

Partir


As palavras podem ser

Roubadas


e simplesmente há

e NÂO Há

poemas de amor o suficiente


Os poemas de ódio

Sã recitados

pelas vozes do silencio


Não podem ser

traduzidos

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

fagulha do silencio

Todo o silencio
derramará
ao som do pensamento
vivo e ardente
e dominará
com seu cheiro
opaco e doce
o campo de batalha

Como uma fagulha

como um amante
em uma trincheira

O silencio sempre retorna.

domingo, 19 de agosto de 2007

Calmaria

Vesti minha jaqueta preta e sai para dar um volta,enquanto subia a rua um vento frio bateu em meu rosto, mexeu meus cabelos e senti uma paz que não sentia a meses.Acendi um cigarro e fui até a praça da esquina, havia calmaria lá, algo realmente difícil de encontrar

Especialmente se você for uma pessoa atormentada como eu.Sentei-me em um banco gelado e então ouvi um barulho opaco um pardal caia morto bem do meu lado. De repente a calmaria ficou perigosa, sai dali.Realmente a morte se espreita no silencio.

ecos da noite

A noite se calou
e os ecos
são
mais uma forma
de jubilo

não há passos
e não há
seguimentos
que façam
as damas
cantarem de novo

a muito escreveram
versos
chamados esperança
e os
que seguiram
se esqueceram

a pouco
se desfizeram
os acordes

e sempre esperam
o amanhecer
mas há
somente ecos lá fora

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Não é..

.Não é o que dizem
Que causa a ruína
É o modo errado que
exerces sua força
ou o modo
como a cria.

.Não é o vicio
que leva a ruína
mas a ausência
do controle
sobre ele

.pegue sua bengala
mas não se apóie sobre ela
mas a use como
um terceiro pé

Ter a necessidade
de te-la
é como navegar
na tempestade
com o casco furado
onde o perigo
não é estar
na tempestade
mas sim
não saber navegar.